quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

De.mandas

Por onde anda a plasticidade e o simples fato de ser?

Cadê o silêncio?
É tanto alarde, tanto desarranjo, tanta pressa.
Uma verdadeira súplica por urgência externalizada, posta ao mundo.
Há uma carência pálida por resposta
Gera poluição, impunidade e tumulto.

Onde se escondem as pessoas de verdade, aquelas viscerais?
Parecem estar cristalizadas, veladas em máscaras, trajando fardos rudimentares.
São caretas e arcaicas... mas são contemporâneas e globais.
Paradoxo?
Sim, há muita contradição.

Pra onde foi o carnaval?
Aquela emissão de felicidade escrachada, onde tudo se mistura e se perdoa,
os confetes, as serpentinas, os batuques e as mulatas.
Só restou o nariz de palhaço e o imenso peso por trás da pintura tão majestosa.
Um tom fosco de vida.

O que esperar do amanhã?
Já é madrugada,
quem irá dizer?
A lua talvez diga, quiçá, a busca seja interminável, aliás, não se deve esperar, pode causar danos.
Deixa fruir.
O agora é aqui e é de se admirar..

Quem terá respaldo pra condenar?








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