segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Nalgum Lugar

Longe,
Onde ali se esconde o óbvio e o prático,
Bem quando se é maestro de seus próprios ruídos e bálsamo da própria dor,
Entoando, admitindo o privativo carma e tomando patente do mesmo...
Remoto, como as lembranças de uma quarta-feira de cinzas e indistinto como um dia nublado.
Parece ter sido ontem mas não foi.
É caso antigo, cheio dos pormenores,
É fato consumado...
Mas é do bem, ascendente e faz transcender,
Diz-se de um templo sagrado, um monólito ou mesmo um quartzo,
Alivia como o OM - som do universo,
Faz feliz
E num ato cíclico, se torna
Perto.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

De.mandas

Por onde anda a plasticidade e o simples fato de ser?

Cadê o silêncio?
É tanto alarde, tanto desarranjo, tanta pressa.
Uma verdadeira súplica por urgência externalizada, posta ao mundo.
Há uma carência pálida por resposta
Gera poluição, impunidade e tumulto.

Onde se escondem as pessoas de verdade, aquelas viscerais?
Parecem estar cristalizadas, veladas em máscaras, trajando fardos rudimentares.
São caretas e arcaicas... mas são contemporâneas e globais.
Paradoxo?
Sim, há muita contradição.

Pra onde foi o carnaval?
Aquela emissão de felicidade escrachada, onde tudo se mistura e se perdoa,
os confetes, as serpentinas, os batuques e as mulatas.
Só restou o nariz de palhaço e o imenso peso por trás da pintura tão majestosa.
Um tom fosco de vida.

O que esperar do amanhã?
Já é madrugada,
quem irá dizer?
A lua talvez diga, quiçá, a busca seja interminável, aliás, não se deve esperar, pode causar danos.
Deixa fruir.
O agora é aqui e é de se admirar..

Quem terá respaldo pra condenar?